quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

6.F. Gonçalves

“Porto Rosa”
Óleo s/ tela
68x49 cm

350,00 €

5. CARMEN SANTAYA

"PORTO, ROMANTICISMO E PAIXÃO"
Técnica mista s/tábua
75x90cm
1.800,00€


CARMEN SANTAYA, Artista Plástica e Comissária de Exposições. Nasce em Pontevedra. Reside em Madrid desde que completou trinta anos de idade, onde tem estúdio/atelier e onde desenvolve a sua actividade artística.

Foi membro da Associação Espanhola de Pintores e Escultores, desenvolve interessantes cursos no "Talleres del Prado", com mestres da pintura e, na actualidade, faz parte do "Grupo Pro Arte y Cultura” cuja Presidente és S.A.R. Dona Ana de Orleans e Fundadora Directora Dona Mayte Spínola.
Nomes ilustres como Dona Alicia Kopíowitz, a Baronesa Thyssen e o pintor António López representamm entre outros, este importante Projecto.

Desde o ano 1996, até a actualidade, tem realizado numerosas exposições, de novel nacional e em diferentes países, Galerias de prestígio, Feiras e lugares emblemáticos, como: Casa de Vacas (Retiro de Madrid), Talleres del Prado, Casa del Reloj, La Casona, Palácio del Infante D. Luís (Boadilla del Monte/Madrid) Convento de Los Capuchinos, Hospital San Juan Bautista, Castillo de Oropesa (Toledo), sendo Comissária deste último, dois anos consecutivos, das expostciones "La belleza es verdad" e "Visión Plena". O Palacio de Ia Mosquera (Ávila), El Jardín de La Música (Elda/Alicante), Capela de San Roque (Sigüenza) são outros lugares históricos onde foram exibidas as suas pinturas.

Tem obra permanente em diferentes Museus: “Museu de Arte Contemporâneo de Marmolejo", "Museu de Azuaga", "Museu Arte Contemporâneo Espanhol, no Castelo de Merode” (Alemanha), este último com aquisição da sua obra.

Em Paris, representa a Delegação Espanhola junto a outros artistas no Carrousel del Louvre (2011), onde recebe Prémio Especial da Sociedade Nacional de Belas Artes.

Portugal é um país muito querido pela pintora, onde expõe desde 2010 e repete este ano, 2017, com uma individual, na Galeria Vieira Portuense.

Itália, São Francisco, Japão, Rússia, Estocolmo, Berna, são outros países onde tem exposto parte das suas criações. 

Seu estilo é expressionista. Prestigiosos críticos de arte o corroboram:
“Carmen Santaya, presente óleos de impronta cubista, con planos transparentes, geometrías sugeridas y colores muy vivos, así como paisajes que responden a esse afán de honestidad, que revelan una personal concepción del empaste y son cuadros sombrios y densos, marcadamente expresionistas.
Javier Rubto Rombiot
Critico de Arte
“Revista El Punto de Las Artes”


Gallega, de formación académica y miembro de la Asociación Española de Pintores y Escultores. Ha escogido para la muestra una selección de óleos que articulan sinfónicamente su discurso. Sus palabras son las pinceladas matéricas y cargadas de expresividad. Las distribuye en bodegones de resabios Cezannianos. No renuncia por ello a composicones más vertiginosas, poblados de diagonales coloristas y encendidas que reproducen un puerto o vigorizan la figura de un músico dejazz.

Cela Del Pozo Coll
Crítica de Arte

Revista "El Punto De Las Artes"

4. Carlos Antunes

“INFANTE. Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”
Óleo sobre tela
60x80 cm

800,00€

Carlos Antunes é de Braga, expõe há trinta e quatro anos, do Minho ao Algarve. No estrangeiro Cabo Verde, Espanha e Inglaterra, onde obras suas fazem parte de colecções publicas e privadas. Consta no livro Pintura em Portugal 2001 da Editora Universitária. Tem obras de pintura e escultura premiadas.

Exposições coletivas
1981– Sociedade Euterpe – Alhandra
1990– Fórum Mário Viegas – Santarém
1993– Metropolitano de Lisboa - Alto dos Moinhos
1995 –Inatel – Albufeira
1996– Sociedade Martins Sarmento – Guimarães
1997– Hotel Colina do Castelo – Castelo Branco
        - Hotel Porto Novo – Vimeiro
1998– Convento da Graça (Museu Municipal) – Torres Vedras
          - Museu Eletricidade – Lisboa
           -Fundação CEBI – Alverca
          - Galeria Clube EDP – Lisboa
1999 – Biblioteca Municipal – Alenquer
           - Junta Freguesia – Alverca
          - Pintar Peniche
          - 1ª Mostra de Pintura ao Vivo – Torres Vedras
           - Galeria Tabu – Torres Vedras
          - Fórum - Alverca
          - Clube EDP – Carregado
2000 – Lezíria Parque Hotel – Vila Franca De Xira
          - Cine Teatro Virgínia – Torres Novas
          - Pintar Cadaval – Cadaval
          - Junta Freguesia Ajuda – Lisboa
          - Pintar Peniche – Peniche
          - 3ª Bienal - Marinha Grande
          -Palácio Quinta da Piedade – Povoa Santa Iria
         - Clube EDP- Carregado
2001 – Palácio Foz – Lisboa
           - Pintar Lourinhã
          - Estação Zoológica – Santarém
          - Stand Citoen – Vila Franca de Xira
           - Museu Eletricidade – Lisboa
          - Rota dos Vinhos – Palmela
           - Fundação CEBI – Alverca
          - Clube EDP – Lisboa
2002 – Celeiro Patriarcal – Vila Franca de Xira
          - Câmara Municipal – Arruda dos Vinhos
          - Igreja S. Francisco – Leiria
2003 – Inatel – Albufeira
          - Pavilhão Romeira – Alenquer
2004 – 5ª Bienal - Marinha Grande
2005 – Quinta dos Cedros – Sintra
2006 – Galeria Clube EDP – Lisboa
         - Pavilhão Exposições – Estoril
2009 – Hotel Ofir
2010– Clube EDP – Carregado
2012 – Quinta do Paul – Leiria
          - Galeria Guntilanis – V. P. Âncora
          - Hotel Montebelo - Viseu
          - Casa Museu – Monção
          - 2ª Salão Internacional – F. Foz
2013 – 3º Encontros Luso Galaico- Chaves
2014 – 25 Abril, 40 anos, 40 artistas - Município Caminha
2014 – Em redor do Touro, Galeria, Vieira Portuense
         - Encontro Ibérico, Castillo Oropesa, Toledo- Espanha
         - CICD, Hull, Inglaterra
         - Galeria Guntilanis – Vila Praia de  Ancora
         - Casa de Malaga, Barcelona - Espanha
         - Mistérios de Natal - Galeria Vieira Portuense

Exposições individuais
1988 – Clube EDP – Carregado
1989 – Galeria Cooperativa Alves Redol – V. F. Xira
1999 – Clube Taurino – Vila franca de Xira
          - Galeria Clube EDP- Lisboa
2000 –“O Pote” Vilafranca Centro – V.F. Xira
            - Biblioteca S. Lázaro – Lisboa
            - Biblioteca – Vila Franca Xira
2003– Galeria Altis Parque Hotel – Lisboa
2006– Galeria Clube EDP – Lisboa
2008– Hospital Santarém
            - Biblioteca LCS – Braga
2010– Museu D. Diogo de Sousa – Braga
2012- Avenida Central - Braga
2013 - Espace Feng Shui - Braga
2013 - Biblioteca Nacional, Cidade da Praia, Cabo Verde
2013 - Instituto Camões, Cidade da Praia, Cabo Verde
2014 – Casa Velha, Bom Jesus- Braga
2014 – Biblioteca LCS – Braga
2014 - Centro Cultural – Chaves

3. CARLOS ALMEIDA

“PORTO - FIM DE TARDE VISTA DA TORRE DOS CLÉRIGOS”
Aguarela
51x39 cm
2.100,00€



CARLOS ALMEIDA
Nasce em Lisboa em 1954. Desde muito cedo revelou uma grande paixão pelas artes plásticas, tendo começado a desenhar e a pintar desde muito cedo. Nos finais dos anos sessenta desenvolveu durante alguns anos os seus conhecimentos de desenho, pintura, escultura e modelação cerâmica com os mestres Álvaro Perdigão e Martins Correia.
Em 1972 começou a sua carreira na área do Design gráfico e ilustração. Trabalhou como freelancer ilustrador até 2001, colaborando com as maiores e melhores agências publicitárias nacionais e internacionais, bem com vários jornais e editoras como a Nave, Europa-América, Diário de Notícias, etc. Nunca deixando porém, de um modo sistemático e em simultâneo, de exercer a sua vertente de artista plástico, criando peças de arte nas mais diversas expressões estéticas e técnicas.
Em 2002, cria uma galeria de arte no centro histórico de Évora, onde passou a desenvolver um intenso trabalho criativo nas áreas da pintura, desenho, cerâmica criativa e azulejaria artística, expondo as suas peças nesse espaço de modo permanente até 2009.
Ao longo destes anos, tem participado em inúmeras exposições de pintura colectivas e individuais, em galerias de arte, centros culturais, livrarias, feiras de arte, espaços culturais municipais, museus, casas-museu, etc. Tem participado como convidado em vários encontros e meetings internacionais de aguarela como o de Santa Cruz e Caldas da Rainha. Participou em muitas exposições colectivas internacionais no Canadá, Espanha, Itália, Inglaterra, Paquistão, Etc.
Está representado no museu João Mário em Alenquer, em variadíssimas coleções privadas, empresas, entidades particulares e públicas, nacionais e internacionais, espalhadas pelos quatro cantos do mundo.

Em simultâneo com a sua actividade de artista plástico, leciona cursos de pintura e desenho no seu atelier “Arte & Fantasia” na cidade da Maia e na cidade de Braga, no CCD – Centro de Cultura e Desporto da Segurança Social e promove workshops de aguarela, no seu atelier ou por convite de qualquer organização. 

2. ANTÓNIO CRUZ

“Auto-Retrato”
Carvão
20x28 cm
460,00 €

ANTÓNIO CRUZ
António Amadeu Conceição Cruz nasceu em 9 de Março de 1907, na Rua Nossa Senhora de Fátima, na freguesia portuense de Cedofeita. Era filho de Avelino da Conceição Cruz e de Luísa da Silva.
Desde cedo manifestou vocação para o desenho. Este artista, na idade adulta, viria a ser considerado o renovador da aguarela portuguesa. As suas paisagens marcantes são dominadas por uma luz que tanto oculta como revela as formas e grande parte delas imortaliza a cidade que o viu nascer, viver e morrer.
Depois da primária concluída, Cruz enveredou pelos estudos industriais frequentando o curso de Condutor de Máquinas (1920), na Escola Infante D. Henrique, Porto, para satisfazer a família.
Mas a arte já o seduzia. Muito mais do que as Noções de Mecânica Geral ou o Desenho de Máquinas. E modelo também já o tinha: o Porto e os seus recantos. Que se nota desde logo nas primeiras obras que produziu, nas quais capta pormenores da paisagem do burgo e seus arrabaldes, de lugares como Ramalde, o Campo Alegre ou Leça do Balio.
No final dos anos vinte (1928) cumpriu o serviço militar na Companhia de Torpedos em Paço de Arcos.
Logo em seguida começou a realizar alguns trabalhos publicitários, ilustrou livros escolares e expôs nas Termas de Vizela e no Casino da Póvoa. Se a primeira destas exposições não obteve sucesso, a segunda teve um resultado surpreendente: impressionado pelo que tinha visto, um turista alemão comprou todas as obras nela expostas.
Em 1930 percebeu que a Arte era, em definitivo, o seu mundo. E que a devia educar.
Casario da Sé do Porto (1945)Para tal matriculou-se na Escola de Belas-Artes do Porto, sem o conhecimento dos pais. Na ESBAP, foi aluno de Acácio Lino (1878-1956), de Joaquim Lopes (1886-1956) e de Dordio Gomes (1890-1976) em Pintura, e de Pinto do Couto (1888-1945) e Barata Feyo (1898-1990), em Escultura. Da vida académica fica ainda a participação num grupo de jovens artistas, o "+ Além", com o qual virá a expor.
Nos dois anos seguintes, porque lhe faltavam condições e os pais continuavam sem saber o que o filho fazia, concorre a pensionista do Legado Ventura Terra, para prosseguir os seus estudos. Para isso era necessário um atestado de pobreza, que consegue obter da Junta de Freguesia de Ramalde.
Em 1932, o então estudante da Escola de Belas-Artes recebe o prémio de desenho "José Rodrigues Júnior". A notícia foi publicitada nos jornais e o seu segredo posto a descoberto. No entanto, se o futuro aguarelista temia o desagrado dos pais, isso não aconteceu: é que a distinção era muito honrosa, amenizando a tensão familiar.
No ano de 1933 dedicou-se intensamente ao desenho. Fazia-o nos lugares mais animados da cidade: nos cafés, que naqueles tempos eram apetecidos locais de convívio. No café Vitória, aos Aliados, entretanto desaparecido, retratou fortuitamente um habitué que era um cliente especial. Este, em troca do retrato, deu-lhe 50 escudos e um cartão de recomendação para o Dr. Alfredo Magalhães, seu futuro mecenas, que lhe viria a conseguir um atelier num lugar especial: na Maternidade de Júlio Dinis.
Abalado pela morte do pai, em 1934, e lutando com a falta de dinheiro, viu-se obrigado a interromper os estudos, fixando-se temporariamente na Ponte da Barca, onde passou todo o tempo a pintar. E um invulgar gesto de solidariedade ocorreu: setenta e dois alunos da Escola de Belas-Artes do Porto, entre os quais se destacam Dominguez Alvarez, Guilherme Camarinha, Augusto Gomes, Laura Costa, Ventura Porfírio e Agostinho Ricca, solicitou ajuda, num abaixo-assinado dirigido à Direcção da Escola, para que António Cruz continuasse os estudos. Esse mesmo grupo de alunos, em 1935, endereçou o mesmo pedido à Câmara Municipal do Porto, que lhe concedeu uma bolsa mensal, de "trezentos escudos", depois suportada com o apoio da Junta de Freguesia do Bonfim.
Em 1937, à boleia num cargueiro, partiu para a Grã-Bretanha, onde visitou museus e pintou. De regresso ao Porto, terminou o Curso de Pintura da Escola de Belas-Artes, ainda com bolsa de estudo da Câmara Municipal do Porto.
Amigos e admiradores, como o Dr. Alfredo Magalhães, Joaquim Lopes, Aarão de Lacerda, o Dr. Melo Alvim, o Engº Brito e Cunha e D. Isabel Guerra Junqueiro, organizaram, em 1939, a sua primeira exposição individual, no Salão Silva Porto. Em Dezembro desse ano, a exposição foi levada para a Sociedade Nacional de Belas-Artes, em Lisboa, sendo inaugurada pelo Chefe de Estado e pelo Ministro da Educação Nacional. Enquanto ela decorreu, o artista foi alvo de várias homenagens.
Além do Curso de Pintura, António Cruz frequentou o de Escultura da ESBAP, em 1942, alcançando a 1ª medalha no curso com a tese "Uma estátua equestre a D. Afonso Henriques". Em 1945, apresentou a prova de final de curso com a obra "Adoração dos Pastores", obtendo a classificação de 18 valores.
Em 1944 foi-lhe concedida uma bolsa do Instituto de Alta Cultura, para aperfeiçoamento dos estudos de aguarela, ameaçada por rumores que o davam como comunista, mas salva pela pronta intervenção de altas figuras, como o Prof. Reynaldo dos Santos.
Igreja de Santo Ildefonso, PortoEm 1954 casou com Ofélia Marques da Cunha na Igreja de Santo Ildefonso, no Porto. Quatro anos depois começou a leccionar na escola de Artes Decorativas de Soares dos Reis, na mesma cidade. Em 1962, concorreu para provimento de um lugar de professor na Escola de Belas-Artes do Porto e, no ano seguinte, é nomeado professor agregado de Desenho, depois de aprovado em mérito absoluto no concurso público. E em 1964 insiste em concluir os estudos de Escultura na mesma Escola de Belas-Artes; contudo, não chega a apresentar a obra de tese nesta área.
Aguarela de António CruzEm 1982, os artistas Armando Alves e José Rodrigues e o editor José da Cruz Santos organizam, na Casa do Infante, uma segunda exposição individual de obras de António Cruz e um serão de homenagem ao artista (25 de Novembro a 12 de Dezembro). Nessa ocasião foi lançado o álbum O Pintor e a Cidade, com a reprodução de aguarelas do artista, acompanhadas de um texto da autoria de Agustina Bessa-Luís, e o jornal "O Comércio do Porto" lança um concurso subordinado ao tema "O Pintor e a Cidade".
Esta popular exposição gerou, como nunca até então, um grande assédio por parte dos jornalistas para que o artista concedesse entrevistas, prática a que era avesso. Logo em seguida participa na exposição "Os Anos 40 na Arte Portuguesa", em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian.
Em 1983, realiza a última mostra da sua arte. Uma exposição individual na Galeria Diagonal, em Cascais, entre 15 de Abril e 5 de Maio. Morreu no Porto, em 29 de Agosto desse ano.
Durante toda a sua carreira participou num grande número de exposições colectivas, em diversas galerias e instituições, nos mais variados pontos do país, e recebeu inúmeras distinções pelas suas pinturas e esculturas. Em 1956 fora figura principal no filme O Pintor e a Cidade, de ManoeL de Oliveira.

1. Ann-Rochaix

Aguarela
59x43 cm
600,00€

Ann-Rochaix
Aguarelista francesa, com Atelier em Barbizon, dedicou-se a paisagens.
Esteve no Porto, nos anos noventa, a convite da Loios Galeria, onde pintou várias paisagens, que expôs posteriormente.